
Superstição, imperialismo cultural e reprodutibilidade
Este é um comentário sobre uma colocação de Dzongsar Khyentse Rinpoche no Facebook em 2019 onde ele trata das distorções nas adaptações do darma à modernidade onde o conceito de “superstição” é aplicado ao budismo sem o contexto cultural adequadamente traduzido. Ele chama essa prática de uma forma de genocídio cultural “pacífico”. Rinpoche critica a atitude subserviente à ciência de alguns budistas modernos.

Sou uma deusa ciumenta
É preciso respeitar todas as tradições espirituais autênticas, ainda que mantendo o compromisso com a pureza inerente do que realmente importa. Algumas pessoas só têm interesse em conversar sobre religião, ou esperam ser convertidas. No supermercado espiritual do mundo de hoje, o déficit de atenção parece preferir uma mistura de tudo que aparece, totalmente impermeável à sabedoria da urgência de reconhecer o valor e a raridade do Darma do Buda. Como não desperdiçar o próprio tempo, e o dos outros?

A noção de materialismo espiritual como desculpa
O ego pode se apropriar até mesmo das ferramentas que mais diretamente surgiram para enfrentá-lo.

Por que examinar as distorções do budismo?
Muitas vezes acabamos discutindo as várias formas pelas quais o budismo acaba maculado pelas tentativas de adaptação da cultura moderna, por que isso seria útil?

O budismo é o que eu acho?
Muita gente acha que pode fazer um caminho budista customizado para si, de acordo com suas necessidades. No entanto, o próprio Buda não ensinou assim.

A tolerância totalitária do universalismo
Se todas as tradições espirituais são iguais a minha, não estamos simplesmente destruindo a alteridade e impedindo a diferença em nome de uma inclusão que é redutora e opressiva?

McVipassana
Sobre três distorções do darma: McMindfulness, Eckhart Tolle e McVipassana, mas principalmente a última. Com nuança, porque essas formas não são de todo más, elas só são ruins para o Darma do Buda, enquanto distorções.

Spoilers do Darma
Por que certos ensinamentos budistas requerem discrição, e não devem ser ensinados em público?

Ler sobre budismo é suficiente?
É possível apenas ler e refletir, e então praticar o budismo, sem conhecer a comunidade?

Três ondas de distorção do budismo no ocidente A 2ª onda: a distorção dos românticos
Neste artigo são apresentadas distorções causadas pelo romantismo alemão/inglês, com viés no misticismo e universalismo da Teosofia e no irracionalismo de D.T. Suzuki. Ambas as distorções foram intensificadas pelo trabalho de C. G. Jung.

Três ondas de distorção do budismo no ocidente A 3ª onda: a distorção dos descolados
Neste artigo são apresentadas distorções causadas pelo conexão dos beatniks e hippies com o budismo, bem como os desafios do darma numa cultura de capitalismo global.

Budismo 2.0
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Spoilers do darma: arruinando a própria prática (e a dos outros)
Por que devemos ser discretos com certos ensinamentos, e qual é o sentido do segredo no budismo.

Envenenados pelo diletantismo espiritual
Você beberia leite de uma xícara imunda? Por que então as pessoas algumas vezes procuram o darma de fontes evidentemente distorcidas, colonialistas, datadas e misturadas com outras tradições religiosas?

Mindfulness e McMindfulness
Qual a posição budista sobre a apropriação de práticas e ideias pela ciência e por terapeutas genuínos, bem como por picaretas?

Problemas de linhagem
Quando não há continuidade com o trabalho do professor, melhor nem se aproximar.

“O Livro Tibetano dos Mortos” como apropriação cultural
Não existe “livro tibetano dos mortos”. O texto a que se deu esse título não foi escrito com necessariamente os mortos em vista, nem é tibetano no sentido de ser aceito por toda a cultura tibetana.

Simplicidade e budismo
Muitas pessoas têm uma visão estereotipada do budismo, firmada incessantemente pela indústria do entretenimento e publicidade, bem como pelas ondas de distorção de que já tratei em outros textos. Um dos aspectos dessa visão romântica e equivocada dos ensinamentos é a que eles estejam voltados a um tipo específico de simplicidade: um despojamento minimalista que envolveria o ambiente, o corpo e a cabeça. Em outras palavras, ambientes vazios, vidas quietas, poucas ideias. Isso confere?

Metafísica espiritual budista?
Será mesmo correto dizer que o budismo é um caminho espiritual? A palavra “metafísica” realmente se aplica, em qualquer sentido, ao darma? Examinando mais uma vez as armadilhas do colonialismo universalista que apropriou o darma sob vários vieses e formas no ocidente nos últimos 200 anos.

Credenciais Budistas e Níveis de Iluminação
Quais são os níveis de realização no budismo? Como eles estão ligados a credenciais institucionais? Quais as distorções comuns em torno dessas ideias?

Budismo de museu versus budismo descolado
Adaptar o budismo à modernidade ou preservar os ensinamentos? Uma falsa dicotomia.

Mal tocou no gelo e já se acha geladeira
Hoje parece haver mais pessoas querendo ganhar a vida ensinando meditação do que propriamente querendo se aplicar na prática.

Budismo, Soro Antifilosofídico
Sobre a relação do budismo com a academia, em particular com a filosofia e a psicologia.

Notas sobre o Encontro Ocidente e Oriente na PUC-RS
Apresentação que fiz sobre algumas das distorções do budismo.

“A mente cria tudo”? Não como você pensa
Qual a diferença entre essa afirmação na nova era e no budismo?

Distorções Comuns
Quais são as distorções mais comuns quando um brasileiro busca praticar o darma?

Humanista, engajado, moderno, sem crenças?
Em que medida essas qualificações para o termo “budismo” são distorções ou elementos positivos?

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