
Simplicidade e budismo
Muitas pessoas têm uma visão estereotipada do budismo, firmada incessantemente pela indústria do entretenimento e publicidade, bem como pelas ondas de distorção de que já tratei em outros textos. Um dos aspectos dessa visão romântica e equivocada dos ensinamentos é a que eles estejam voltados a um tipo específico de simplicidade: um despojamento minimalista que envolveria o ambiente, o corpo e a cabeça. Em outras palavras, ambientes vazios, vidas quietas, poucas ideias. Isso confere?

Entrevista com Chagdud Tulku Rinpoche
Revista Meditação, 1996.

Darma e arte
Qual a relação entre darma e arte. É possível manter atividade artística e praticar o darma?

O treinamento da mente e o esplendor
Como evitar o pacto de mediocridade com o mínimo denominador da cultura e desenvolver interdependência com o que é auspicioso?

Por que budista não mata barata?
Qualquer ser – até mesmo uma barata – pode ser fonte de infinita alegria e mesmo de grande sabedoria, caso estejamos dispostos a encarar a realidade, abandonemos crenças arraigadas absurdas, e nos acostumemos com a receptividade natural da mente.

Uma breve história do budismo
No Saga Dawa (período onde se comemora o nascimento, iluminação e morte do Buda Sakyamuni) 2015 surgiu o convite de escrever uma história do budismo apertadinha em 3500 caracteres.

Intempéries Portoalegrenses
Minha relação com tempestade ocorrida em Porto Alegre em janeiro de 2016.

Padma Dorje
Sobre o autor deste website

Colocar o Outro em Primeiro Lugar
Trecho de ensinamento de Lama Sherab Drolma.

Impermanência/Impermanence
Trechos de um ensinamento concedido por Chagdud Tulku Rinpoche para alunos de Ngondro no Khadro Ling, em 2001.

Copyright: a mentira contada e
A prosperidade e crescimento na cópia
Uma tradução de dois textos que falam sobre a mentira do copyright e como a cópia traz crescimento e prosperidade desde sempre

Samsara é vasto
Uma ocasião um tibetano desgarrado me viu trabalhando com uns seis computadores desktop, numa só mesa num escritório com muitos fios para todos os lados, e exclamou apavorado “samsara é vasto!”

Pruriente é um Falso Amigo
Pera lá: estava louco para usar "pruriente" em português, mas, pelo jeito, olha aí um novo falso amigo. // O sentido era "com luxúria", mas esse sentido só está no inglês. Em português, está ligado a coceira apenas. // Porém, acho que há uma raiz comum, mesmo os exemplos tibetanos de, por exemplo, porque a sexualidade é potencialmente um problema (e porque existe voto de castidade para monges, por exemplo), usam o exemplo da coceira -- quando você tem, melhor coçar, mas é melhor não ter a coceira em primeiro lugar. // Há uma conexão no latim e no pensamento clássico no ocidente entre coceira e sexualidade, como há no exemplo do budismo tibetano? // Se sim, essa é a origem comum da bifurcação semântica entre o português e o inglês com relação a esse termo?

Judy Garland - Get Happy
A música na verdade é chamada “Summer Stock”, 1950

Como gosto de Neil Young
Ontem um cara comentou num post meu que não conhecia o Neil Young. Daí refleti que em toda minha vida não tem artista da área de música por quem eu tenha uma admiração tão constante, e talvez crescente. (+)
Um mapa mental público
Este é o site pessoal e portfólio de Padma Dorje, Eduardo Pinheiro, um tradutor e programador que vive em Porto Alegre e se interessa por budismo1Em particular a madhyamaka (prasangika, svatantrika, yogachara-svatantrika), o vajrayana (em particular a relação com ao uso peculiar da linguagem e as hagiografias), o dzogchen (e por extensão a tradição nyingma, e também a relação de dzogchen, zen budismo e taoísmo), e polêmicas como as críticas de Gedun Chöpel ao realismo, shentong-rangtong, a noção absurda de budismo "não engajado" que surje por extensão da noção de "budismo engajado", meta-ética budista, budismo e sexualidade, budismo e filosofia, budismo e consumo, política budista, greco-budismo, "linguagem crepuscular" no vajrayana etc., cultura anglófila e ianque2Americana, science fiction (clássica, surrealista, new wave, cyberpunk), contracultura, geração beat, tensões étnicas e arte, blues, swinging London, Inglaterra vitoriana, sátira, wit, William Blake, Finnegans Wake, Aldous Huxley, Vonnegut, K. Dick, Samuel R. Delany, J. G. Ballard, Asimov, Heinlein, Cory Doctorow, XKCD., teoria estética japonesa3Wabi-sabi, iki, shakuhashi., nuberu bagu4Hiroshi Teshigahara, Shohei Imamura, Masahiro Shinoda., teoria do humor5Análise do humor, stand-up, biografia e humor, faux pas, teoria ôntico-epistêmica do humor, antihumor, non sequitur, nonsense, ritual clown, onomasti komodein, parrésia e humor; Woody Allen, Louis C.K., Steven Wright, Garry Shandling, Richard Pryor, Larry David, Seinfeld, Dr. Katz, Stephen Colbert, Jon Stewart, Kids in the Hall, Monty Python., etnometodologia e gonzo, economia da atenção6Comodificação do tempo, poluição da atenção, mind kipple, externalismos existenciais, cultura de déficit de atenção e hiperatividade, consumo consciente, heurística e deficientes tecnológicos., usabilidade, democracia direta, criticalidade auto-organizada, teoria dos jogos, teoria da propriedade (especialmente propriedade intelectual)7Partido Pirata, bens imateriais, bens pelos quais não se compete, lucros presumidos, micropatronagem., "pessoalidade corporativa" e accountability, cripto-anarquismo8Cypherpunks, bitcoin, neutralidade, anonimidade, guerra dos dispositivos de computação geral., distopias91984, Brave New World, Utopia, Cândido, Brazil, Soylent Green etc., linguística10Psicolínguística, evidential markers, modalidades epistêmicas, epistemic mood, mirativo, autoantônimos, impacto cultural da hipótese de Sapir-Whorf. e filosofias da mente11Autoengano, acesso privilegiado, inteligência artificial, zumbis, argumentos contra o funcionalismo, o emergentismo e o epifenomenalismo., da linguagem12Argumentos da linguagem privada, divisão do trabalho linguístico, contextualismo semântico, antiessencialismo, linguagem indireta, ironia. e da ciência13Antirrealismo, problemas do fisicalismo e do reducionismo, causação vs. correlação, epistemologia da estatística., bem como "metafilosofia"14Racismo filosófico, natureza dos problemas filosóficos, antifilosofia (principalmente como algo "bom")..
Destaques
• Em Algumas respostas sobre o Budismo se encontram cerca de 800 perguntas e respostas sobre a pouco entendida tradição (que sequer é fácil definir como religião, ciência ou filosofia). Outros textos sobre o assunto podem ser encontrados na seção Budismo.
• Escrito originalmente no fim dos anos 90, uma crítica do suposto uso legítimo de drogas alucinógenas ("psicodélicos", "enteógenos") no contexto religioso causou intenso debate em vários fóruns em português, e vai desde o questionamento do relativismo cultural até a questão da definição de espiritualidade.
• Uma lista com links para todos meus artigos escritos sob encomenda e publicados em outros sites.
No mapa do site podem ser encontrados todos os cerca de 170 artigos organizados por categorias. Tenha em mente que este site contém mais de 260.000 palavras, que se impressas resultariam um livro de mais ou menos 600 páginas (estes números não incluem os links para artigos externos pelo mesmo autor, o que dobraria as quantias).
Tecnologia
Este site foi desenvolvido em PHP. A velocidade no lado do servidor é garantida por um parsing que "compila" dinamicamente e consolida o conteúdo e a estrutura (árvore de categorias, palavras-chave) por completo, a escrevendo em html simples, o que elimina a necessidade de acesso a um banco de dados e o uso exagerado de lógica de programação durante o carregamento das páginas.
Definição de "tzal"
Tzal (tibetano transliterado em wylie rtsal, grafado foneticamente tanto como tsal quanto como tzal, e algumas vezes como tsel, skt. prabala) significa energia externa, habilidade, trabalhar, funcionar, dinâmica existencial, potência, poder, projeção externa, criatividade, reflexão, poder de manifestação, destreza, agilidade, força, feito, talento, ato, exibição, poder de manifestação da natureza da mente. Indica a capacidade própria da energia de se manifestar ou se projetar externamente, como um cristal iluminado por um raio de luz produz inúmeros arcos de luz coloridos ao seu redor.15Fonte: definição de tzal, em inglês. Esta discussão, também em inglês, também é interessante.
1. ^ Em particular a madhyamaka (prasangika, svatantrika, yogachara-svatantrika), o vajrayana (em particular a relação com ao uso peculiar da linguagem e as hagiografias), o dzogchen (e por extensão a tradição nyingma, e também a relação de dzogchen, zen budismo e taoísmo), e polêmicas como as críticas de Gedun Chöpel ao realismo, shentong-rangtong, a noção absurda de budismo "não engajado" que surje por extensão da noção de "budismo engajado", meta-ética budista, budismo e sexualidade, budismo e filosofia, budismo e consumo, política budista, greco-budismo, "linguagem crepuscular" no vajrayana etc.
2. ^ Americana, science fiction (clássica, surrealista, new wave, cyberpunk), contracultura, geração beat, tensões étnicas e arte, blues, swinging London, Inglaterra vitoriana, sátira, wit, William Blake, Finnegans Wake, Aldous Huxley, Vonnegut, K. Dick, Samuel R. Delany, J. G. Ballard, Asimov, Heinlein, Cory Doctorow, XKCD.
3. ^ Wabi-sabi, iki, shakuhashi.
4. ^ Hiroshi Teshigahara, Shohei Imamura, Masahiro Shinoda.
5. ^ Análise do humor, stand-up, biografia e humor, faux pas, teoria ôntico-epistêmica do humor, antihumor, non sequitur, nonsense, ritual clown, onomasti komodein, parrésia e humor; Woody Allen, Louis C.K., Steven Wright, Garry Shandling, Richard Pryor, Larry David, Seinfeld, Dr. Katz, Stephen Colbert, Jon Stewart, Kids in the Hall, Monty Python.
6. ^ Comodificação do tempo, poluição da atenção, mind kipple, externalismos existenciais, cultura de déficit de atenção e hiperatividade, consumo consciente, heurística e deficientes tecnológicos.
7. ^ Partido Pirata, bens imateriais, bens pelos quais não se compete, lucros presumidos, micropatronagem.
8. ^ Cypherpunks, bitcoin, neutralidade, anonimidade, guerra dos dispositivos de computação geral.
9. ^ 1984, Brave New World, Utopia, Cândido, Brazil, Soylent Green etc.
10. ^ Psicolínguística, evidential markers, modalidades epistêmicas, epistemic mood, mirativo, autoantônimos, impacto cultural da hipótese de Sapir-Whorf.
11. ^ Autoengano, acesso privilegiado, inteligência artificial, zumbis, argumentos contra o funcionalismo, o emergentismo e o epifenomenalismo.
12. ^ Argumentos da linguagem privada, divisão do trabalho linguístico, contextualismo semântico, antiessencialismo, linguagem indireta, ironia.
13. ^ Antirrealismo, problemas do fisicalismo e do reducionismo, causação vs. correlação, epistemologia da estatística.
14. ^ Racismo filosófico, natureza dos problemas filosóficos, antifilosofia (principalmente como algo "bom").
15. ^ Fonte: definição de tzal, em inglês. Esta discussão, também em inglês, também é interessante.