A bolha da IA e seu conservadorismo inerente
Comentário sobre o podcast de Ed Zitron com Cory Doctorow e Brian Merchant, e de duas citações, uma de Francis M. Wilhoit e outra do capiroto, Milton Friedman.
“O conservadorismo consiste em exatamente uma proposição, a saber: é preciso que haja grupos internos que a lei proteje mas a que não se aplique, juntamente com grupos externos a que a lei se aplique, mas que não proteja.”
Francis M. Wilhoit
“Somente uma crise – real ou percebida – produz mudanças reais. Quando essa crise ocorre, as ações que são tomadas dependem das ideias que estão por aí. Essa, acredito, é nossa função básica: desenvolver alternativas às políticas existentes, mantê-las vivas e disponíveis até que o politicamente impossível se torne politicamente inevitável.“
Milton Friedman
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◦ Enzittification with Cory Doctorow & Brian Merchant, episódio comentado
◦ How The AI Bubble Bursts, episódio mencionado
◦ Tech Won't Save Us, podcast mencionado
◦ Machine learning is innately conservative and wants you to either act like everyone else, or never change, Texto de Cory Doctorow

Lolita, vítima da cultura
Jamie Loftus e seu podcast de mais de 10 horas sobre o clássico esteticista “Lolita”, e seu impacto na cultura, cinema, teatro, música, estética, moda e em como ainda tratamos a vítima no abuso sexual de menores.

Seis por oito, bateria, baixo e Wurlitzer
Em vez de pegar uma música pronta na biblioteca de música com uso livre, DeSouza resolve começar mais uma música cabeçuda, que são as piores e nunca funcionam bem. Se ele repetisse o mesmo acorde por 12 minutos, ficaria melhor. Mas não, ele quer um tempo quebrado, e uma harmonia ainda não estabelecida, sem qualquer ideia de melodia, para ficar editando por horas e horas e ainda assim ficar bem ruim. Não é a primeira vez. Simplicidade é ouro, aqui só temos cocô. Mais uma pérola do movimento antimúsica.

Começando a estruturar “Lady of the Wisdom Fire”
Começando a estrutura de uma música lenta, com baixo, bateria, órgão, piano elétrico, duas guitarras e violão. A música está 1/3 pronta, sem o vocal, mas o resto vai envolver muito copia e cola.

Deus está vivo nas fibras óticas
Se por um lado nos horrorizamos perante o aprendizado de uma criança que nasceu depois das redes sociais vai ter que ter com o uso sempre público de sua imagem, com a urgência do desenvolvimento de critérios do que postar ou não – porque fica tudo registrado para sempre, e tudo pode servir para embaraçar, não empregar, julgar de todas as formas enfim – por outro lado isso não recuperaria exatamente um certo tipo de consciência moral pública que perdemos em certa medida com a morte de Deus?

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