
Moralismo e moralidade
Qual a diferença, e porque quanto mais sabedoria, menos preocupação com moralidade, principalmente a alheia?

Dificuldades com o voto de não matar
Em algumas circunstâncias, é difícil não matar. Como conseguir manter o primeiro preceito em situações limite?

Por que budista não mata barata?
Qualquer ser — até mesmo uma barata — pode ser fonte de infinita alegria e mesmo de grande sabedoria, caso estejamos dispostos a encarar a realidade, abandonemos crenças arraigadas absurdas, e nos acostumemos com a receptividade natural da mente.

“Ninguém Consegue ser Tão Puro” Moralismo, Radicalismo e Atrofia Ética
Com a morte de Deus no séc. XIX, a paulatina ressignificação da ética e do sentido acabou levando, por um lado, ao liberalismo amoral pseudo-darwinista e individualista (“a promoção da competição entre as pessoas deixa a sociedade mais eficiente e justa”), e por outro, a uma tentativa construção de “ética secular”. Isso acabou colocando o ensinamento empírico e ateísta do Buda na posição incomum de única panaceia infalível com relação a esses dois extremos. No entanto, na mentalidade corriqueira, o budista é visto como um perfeccionista moral – de quem tanto se cobra as mais absurdas santidades, quanto de quem, por isso mesmo, se naturalmente desconfia como necessariamente hipócrita. Esses extremos, no entanto, são apenas óbvios frutos do julgamento precipitado de ignaros levianos e crentes do lugar-comum.

Fazer o bem sem maquinações
O bem como um fim em si mesmo esconde certas doutrinas deontológicas. No budismo, praticamos virtude com o fim na iluminação, o que é bastante diferente, e ainda assim, não é uma negociação ou maquinação.

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