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Recomendações para a prática budista


Procure um centro de darma e um professor qualificado.

Se não existe em sua região, junte dinheiro para viajar. Tradicionalmente, mesmo em países com presença budista histórica, sempre foi comum precisar viajar para encontrar professores.

Você pode, e deve, rezar para encontrar um professor budista autêntico, e para encontrar todas as condições ideais para a prática. Que oração usar? Na tradição nyingma você pode rezar a Prece de sete linhas, se você sente conexão com Guru Rinpoche.

Se não é possível praticar toda semana, ou todo mês, faça retiros semestrais ou anuais. Faça o máximo possível para você.

Não se foque em praticar sozinho ou online antes de obter estabilidade na prática em grupo. Ou, se quiser tentar, não guarde uma concepção muito forte de que já sabe o que está fazendo. Sua principal aspiração deve ser praticar em grupo com um professor qualificado.

Sempre mantenha, seja na prática formal ou na prática cotidiana, a estrutura das três excelências, isto é: estabelecer a motivação, executar a prática principal e fazer dedicação.

Comece a arranjar um altar com uma imagem do Buda consagrada (você leva para seu professor, ou um praticante mais antigo que seja autorizado e saiba fazer isso), a qual você faz oferenda de sete tigelas de água e/ou o conjunto de oito oferendas (água de beber, água de lavar, flores, incenso, luz/lamparina, perfume, comida e som/entretenimento).

Tome refúgio diariamente fazendo prostrações diante do altar. Faça isto de preferência ao acordar, logo após de montar o altar, antes ainda do desjejum.

Logo em seguida, ou em algum momento do dia, ou mais de um momento durante o dia, sente com uma boa postura e faça as preces recomendadas pelo seu professor e comuns a sua sanga.

Aplique os métodos ensinados pelo seu professor na vida cotidiana e na prática formal.

Ao fim do dia, reveja o que fez, confesse e regozije de acordo com as várias ações de corpo, fala e mente executadas durante o dia, e aspire ser capaz de praticar durante o sono.

Como eu escrevo e falo sobre budismo na internet, e tenho muito mais visibilizade do que juízo, muitas pessoas me questionam sobre que preces fazer, que meditações aplicar, ou o que praticar. Tendo em vista que alguém que esteja perguntando isso para uma pessoa desqualificada como eu certamente nunca viu um professor presencialmente, eu escrevi estas recomendações. Fiz isto totalmente ciente da ironia de que qualquer pessoa que frequentou o darma por um instantinho sequer já normalmente está tão cheia de práticas e recomendações que a dificuldade é decidir o que se pode descartar ou deixar para mais tarde, ou fazer com menos frequência. Eu mesmo simplesmente não teria tempo nesta vida inteira, mesmo que eu dedicasse cada segundo honestamente ao darma, para aplicar todos os métodos que aprendi nos meus primeiros seis meses como praticante.


Recomendações para quem quer iniciar no budismo, artigo em tzal.org.

Centros de darma que recomendo, artigo em tzal.org.

O que é prática budista?, vídeo no canal Tendrel sobre as três excelências.

A prática do altar, texto de Padma Dorje em tzal.org.

Como fazer a prática do altar, vídeo no canal Tendrel.

Prostrações: refúgio em corpo, fala e mente, vídeo no canal Tendrel.

Prática formal e informal, vídeo no canal Tendrel.

O espaço e o tempo da prática, artigo em tzal.org.

O que é um retiro?, vídeo no canal Tendrel.

Sobre minha prática, vídeo no canal Tendrel.

Práticas preliminares (ngondro), vídeo no canal Tendrel.

Recomendações de livros sobre budismo, artigo em tzal.org.

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O Farol da Certeza Beacon of Certainty é uma obra importante na tradição polêmica recente no budismo tibetano. Ela procura indicar a visão como estabelecida pela tradição nyingma, em termos da união de sutra, tantra e grande perfeição. Em meio a isto, ela desafia noções de outras tradições que começam a se imiscuir nos ensinamentos nyingma, e como isso pode ser evitado de modo a preservar a linhagem da realização.


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