
O budismo é um caminho espiritual?
O colonialismo e a apropriação cultural acabaram falando do budismo em termos tais como transcendente, metafísico, filosófico e espiritual. Neste artigo destrincho o viés etnocêntrico e profundamente impreciso da aplicação desses termos ao Darma do Buda.

Budismo idealista: prós e contras
Não existe propriamente um idealismo budista, mas há sabores idealistas. Como escapar de qualquer compromisso ontológico? Qual é o uso específico das noções idealistas no budismo, e qual sua contraindicação?

Metafísica espiritual budista?
Será mesmo correto dizer que o budismo é um caminho espiritual? A palavra “metafísica” realmente se aplica, em qualquer sentido, ao darma? Examinando mais uma vez as armadilhas do colonialismo universalista que apropriou o darma sob vários vieses e formas no ocidente nos últimos 200 anos.

Seriam os reinos budistas apenas metáforas?
Muitas vezes os professores do darma, em particular no ocidente, adotam uma interpretação psicológica quanto aos elementos budistas menos palatáveis ao gosto moderno, principalmente quando tais aspectos parecem desafiar as superstições materialistas prevalentes. Mas é mesmo preciso acreditar na existência efetiva de vários céus e infernos para praticar o darma? Os reinos de sofrimento, as terras puras e seus habitantes realmente existem de acordo com as expectativas e valores da Índia medieval — rios de lava ou leite com mel, palácios e adereços próprios das monarquias védicas, e criaturas tais como yakshas, rakshasas, gandarvas, nagas e pretas?

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