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A grande perfeição: uma entrevista com Chagdud Tulku Rinpoche


Entrevista por Wes Nisker1Texto original em inglês..

Chagdud Tulku Rinpoche tem a aparência de um sábio tibetano. Com sua barba branca e irregular, o rosto enrugado como o couro com linhas de riso pronunciadas, e olhos brilhantes, ele carrega com graça e facilidade a estrutura robusta de um Buda risonho. Ele também tem uma daquelas vozes graves comuns aos lamas tibetanos mais velhos que durante décadas entoaram orações e mantras que ressoaram pelo corpo. E quando Chagdud Rinpoche usa essa voz para falar sobre o darma, ouve-se a profundidade inconfundível da antiga sabedoria acumulada que parece residir no próprio cerne de várias linhagens budistas tibetanas.

Chagdud Rinpoche começou seu treinamento de lama aos cinco anos de idade, recebeu extensas instruções sobre todos os aspectos do budismo tibetano e veio a estudar com alguns dos maiores mestres vajrayana e dzogchen de seu tempo. Fugindo do Tibete durante a invasão chinesa, ele passou os vinte anos seguintes trabalhando com refugiados tibetanos na Índia e no Nepal. Em 1979, a pedido de estudantes ocidentais, Chagdud Rinpoche foi para os Estados Unidos, onde então estabeleceu vários centros e grupos afiliados de estudantes, a maioria deles localizados no oeste dos EUA e no Canadá. Além de ser conhecido como mestre de meditação altamente realizado, Rinpoche também é um artista e poeta talentoso.

Chagdud Tulku Rinpoche ensina a filosofia e as práticas de meditação do budismo vajrayana, que foi da Índia para o Tibete no século VIII, e por lá sobreviveu até hoje. Considera-se que o vajrayana incorpore todos os níveis de treinamento de meditação budista, culminando no dzogchen ou “grande perfeição”. Os mestres vajrayana afirmam que o seu sistema de práticas é incomparável em termos de uma rápida realização da verdadeira natureza da mente, e que assim o dzogchen é o ápice de todos os ensinamentos budistas.

Esta entrevista com Chagdud Tulku Rinpoche ocorreu em abril de 1992 e foi conduzida por Wes Nisker.

Mente que Busca: O dzogchen é considerada a mais avançada de todas as práticas do budismo tibetano, e é necessário um treinamento muito extenso antes que os alunos recebam esses ensinamentos2Práticas preliminares, o ngondro, que costumeiramente inclui acumulação de prostrações e mantras no contexto de uma sadhana de guru ioga específica.. Além disso, antes de podermos receber os ensinamentos detalhados da grande perfeição, devemos primeiro receber a iniciação. O que se entende por esse “empowerment”3Wangkur, concessão de poder, frequentemente traduzido como “iniciação”.? É a iniciação do guru, a bênção do guru?

Chagdud Tulku Rinpoche: A iniciação é uma cerimônia muito complexa e cheia de significado do começo ao fim. Existem diferentes níveis de iniciação – diferentes símbolos, bênçãos, mantras, recitações, visualizações.

Por exemplo, tradicionalmente, antes de se praticar vipassana é preciso fazer votos de refúgio, e esses votos de refúgio são então a base sobre a qual se aplica esta prática. No caminho mahayana a base é o voto do bodisatva, e com base nele aplicam-se os vários métodos desse caminho. Da mesma forma, no vajrayana, a iniciação é a base. Somente depois de receber a iniciação é que se pode praticar.

Ao longo da história, algumas pessoas extremamente afortunadas conseguiram receber os ensinamentos da grande perfeição diretamente de um professor por meio de palavras, de gestos, de símbolos, e pelo poder da realização deste professor. Um aluno assim afortunado “capta” o sentido diretamente, de forma muito simples. Mas isso é extremamente raro. A maioria das pessoas que aspiram praticar ensinamentos avançados não tem tanta sorte. É preciso passar por um processo de treinamento para purificar os obscurecimentos da mente antes que se possa “captar”. A mesma medida em que os obscurecimentos da mente são purificados é exatamente equivalente ao potencial de realizar estes ensinamentos.

Por exemplo, se praticamos meditação e simplesmente aquietamos a mente e deixamos os pensamentos cessarem, de certa forma isso é maravilhoso. Mas é como se tivéssemos um gravador e o som da fita que tocamos fosse o desejo, a raiva, a inveja, o orgulho, e todas essas coisas de que não gostamos. Então apertamos o botão de pausa, e a fita para. Se formos bons meditadores talvez a fita possa ser parada por dez horas; talvez até um dia ou uma semana. E para alguns praticantes pode ser interrompido por seis ou sete meses. Mas quando você finalmente levanta o botão da pausa, retornam novamente os mesmos pensamentos, o mesmo desejo, a mesma raiva, o mesmo ciúme e o mesmo orgulho. Nada mudou. Então qual é o problema? O problema é que a fita não foi apagada. E não foi regravada. A máquina estava apenas em pausa. É por esta razão que empregamos estas visualizações, mantras e iniciações. Todos esses métodos complicados são empregados para apagarmos a fita antiga e gravarmos algo novo nela. Depois de aplicarmos esses métodos, quando soltamos o botão de pausa, ouvimos um som diferente. O som é o altruísmo, o som é a bondade amorosa, o som é a diligência, a paciência, a generosidade e a sabedoria.

As pessoas hoje falam muito sobre um método de despertar espontâneo, mas acredito que isto é realmente um erro. Caso existisse um método verdadeiro para o despertar espontâneo, o próprio Buda o teria ensinado [risos]. Se o Buda e os bodisatvas não ensinaram algo assim, então não acho que funciona. Pensar que alguém tem mais sabedoria que o Buda, ou que existe alguém que veio a este mundo com mais sabedoria que o Buda, também é provavelmente um erro.

Portanto, o que temos no budismo tibetano são diversos métodos para apagar e regravar a fita. E os métodos mais rápidos para apagar e regravar a fita também são os mais complicados. Por exemplo, digamos que você precise ir a algum lugar. Qualquer veículo pode o levar. Se você for de bicicleta, será bem lento, mas também muito simples. Se quiser ir mais rápido, então pode usar um automóvel, mas o automóvel é muito mais complicado de construir e muito mais complicado de operar. Se quiser ir ainda mais rápido, você pode ir de avião, mas isso é ainda mais complicado de fazer e de operar. De forma semelhante, no Budismo, se aplicarmos métodos mais complicados, ou mesmo vários métodos diferentes simultaneamente, embora eles possam ser mais complicados, a realização será muito mais rápida. Isto porque o que você está fazendo é cortar cada vez mais as ilusões da mente em muitos lugares diferentes. Aplicar vários métodos em conjunto tem um impacto muito poderoso.

MQB: Neste outono, em Massachusetts, participei de um retiro de meditação Dzogchen de fim de semana [risos] – dois dias inteiros de grande perfeição. Na minha prática de vipassana quase sempre havia a presença de uma testemunha; havia objetos, pensamentos e sensações – e eu os observava. Na meditação Dzogchen, a testemunha desapareceu. Na verdade, todas as distinções pareciam dissolver-se. Embora eu já tivesse experimentado esse estado anteriormente, não o entendia como a verdadeira natureza da realidade, a “grande perfeição”.

CTR: Não é tão difícil ter a experiência não dual. Mas o que se precisa em seguida é meditação. [Sem ela] a experiência não dura muito tempo. É como adesivo para tapar um buraco nas calças. Tudo parece ir muito bem até você se levantar e tentar andar, e o adesivo cair. Você pode dizer que tudo é não dual, que tudo é vazio, mas então alguém chega e lhe dá um tapa na cara, e você sente dor. E então surge a raiva. O que aconteceu com aquele estado desperto não dual4Non-dual awareness, gnyis med kyi blo, sinônimo de rigpa.? O que aconteceu com a compreensão da natureza vazia da experiência? Aquela experiência não dual não teve sustentação.

Então, como podemos fazer para sustentar? Quando somos apresentados à visão pela primeira vez, há alguma compreensão intelectual, mas isto não é realmente experiência. Portanto, é necessário meditar.

É como costurar o remendo no tecido. Com a meditação a pessoa começa a ser capaz de manter essa qualidade conhecedora. Mas a grande perfeição não é a mesma coisa que vipassana. De certa forma é mais fácil. De certa forma, é tão fácil que é difícil acreditar. Mas por outro lado é mais complicada porque é mais sutil. E por esta razão há muitos que não são iluminados e que não têm compreensão da natureza última das coisas. Eles falam de grande perfeição, mas se alguém bate neles, seu impulso é revidar. Isso significa que não há realmente realização ali. Portanto, é preciso meditar.

Mas então uma terceira coisa é necessária. Primeiro há visão ou compreensão, depois meditação e, finalmente, há ação. Não basta simplesmente sentar numa almofada algumas horas por dia. Temos hábitos mentais muito fortes e, para mudá-los, precisamos levar a meditação para a experiência cotidiana. Precisamos manter a verdade absoluta enquanto escovamos os dentes, enquanto lavamos a louça, enquanto falamos ao telefone, quando vamos trabalhar. Visão, meditação e ação juntas são o caminho para a realização.

MQB: O senhor poderia falar um pouco mais sobre a diferença entre vipassana e dzogchen, como você vê essa diferença?

CTR: Não é só uma diferença entre vipassana e os ensinamentos da grande perfeição, mas entre a grande perfeição e todos os outros yanas ou níveis de prática. A vipassana e todos os outros oito níveis de prática usam a mente comum como método. Sempre existe alguma categoria de observação da mente, olhar, pensar; existe algum nível de dualidade. Mas em cada nível, embora ainda exista dualidade, as distinções tornam-se cada vez mais sutis. Finalmente, quando a meditação da grande perfeição está sendo aplicada corretamente, a pessoa simplesmente não está trabalhando com a mente comum.

Na prática da grande perfeição trabalha-se com o estado desperto5Awareness., mas há uma diferença. É fácil confundir este estado desperto com a mente comum. Ao falar sobre a experiência, pode soar quase a mesma coisa. Por exemplo, se estivermos falando sobre a mente, se realmente procurarmos a mente, nunca a encontraremos. Ela não tem aparência, não tem forma, nem cor, nem substância. Não importa o quão inteligentes sejamos ou quão complexa seja a tecnologia, nunca a encontraremos. E então parece que ela não é nada. E, no entanto, não podemos negar que existe esta qualidade de conhecimento contínuo, e isto é a mente. Não podemos dizer sim, ela está aí, porque não a conseguimos encontrar. E por outro lado não podemos dizer não, não há nada ali, porque segue esta experiência incessante da qualidade de conhecimento. E entre este sim e não, não há dicotomia. A razão pela qual não há dicotomia porque os conceitos comuns não são o objeto. A natureza deste conhecimento está além dos conceitos comuns. Isso significa que nem sim, nem não, nem ambos, nem nenhum deles pode capturá-lo. Esta natureza é a realidade última.

Na grande perfeição existem ensinamentos ainda mais profundos sobre isso. O que acabei de dizer é como o ensinamento exterior. Mas sem a iniciação, isto é o suficiente.

Assim, algumas pessoas podem ter algum vislumbre ou alguma experiência momentânea não dual da realidade. Mas ela é muito difícil de manter porque algo sempre nos puxa para o passado, ou para o futuro. Alguma esperança ou algum medo surgem na mente. Sempre há algo que atrai nossa atenção e, portanto, não permanecemos descansando na visão ou experiência da verdadeira natureza. Para resolver isso, precisamos aplicar a meditação.

MQB: O senhor pode descrever a prática de meditação dzogchen?

CTR: A verdadeira natureza última é não dual e não envolve conceitos comuns. Portanto, fazer uso destes conceitos não funcionará. Além disso, praticar uma meditação que utilize a mente comum seria incompatível com a compreensão não dual. Assim, no método da grande perfeição, a meditação é sem esforço. O que isto significa é que sem perder a visão, simplesmente deixamos a mente permanecer no reconhecimento da sua verdadeira natureza. É muito simples de falar, mas não é tão simples de fazer. Sempre há uma linha tênue na aplicação, porque não se pode colocar esforço. O esforço em si é um obstáculo. Se você coloca esforço, há objeto e sujeito, alguém para fazer o esforço e um esforço a ser feito. E isto envolve a mente comum. Mas se não se faz esforço algum, é muito fácil esquecer o reconhecimento da verdadeira natureza. Duas, três, quatro horas se passam e nada acontece.

Realizar o não dual é difícil. É por isso que primeiro precisamos de preparação. O que então fazemos é eliminar os obstáculos, como o esforço, para que não reste nada além do estado desperto desnudo6Naked awareness, rig pa rjen pa/gcer bu..

MQB: O senhor poderia dizer algo sobre como nos preparamos para reduzir esforços?

CTR: Trabalhamos com cortar as esperanças e os medos. Isso reduz a necessidade de esforço e torna mais fácil reconhecer o estado desperto. Depois de reduzirmos o esforço, não há muito mais o que fazer. Então podemos ser apresentados à visão e a “captar”. Eventualmente chegamos à prática de ati-ioga7Mahasandhi, dzogchen. onde permanecemos sem esforço no reconhecimento de nossa verdadeira natureza. Neste ponto, o método, o caminho, é manter este estado desperto sem esforço desta natureza. O estado desperto é o caminho, não a mente comum. Esta é a essência da meditação da grande perfeição, que levamos a todas as nossas ações. No entanto, existem níveis mais profundos de ensino e métodos dentro da grande perfeição que não são apropriados de serem discutidos fora do contexto do treinamento e sem a iniciação.

MQB: No budismo tibetano, qual é a conexão entre a realização do vazio ou a grande perfeição e o surgimento da compaixão?

CTR: Uma vez que conhecemos esta realidade última, então a compaixão surge espontaneamente. Reconhecemos que não tendo estado desperto, os seres ficam presos na esperança, presos no medo, presos no apego e na aversão, em empurrar e puxar. Aqueles que não conhecem a verdadeira natureza sofrem muito por causa disso. Então, uma vez que conhecemos esta natureza, a compaixão surge sem esforço, no fundo da mente, juntamente com intenção e ação incessantes e consistentes para beneficiar os outros. E assim a essência do vazio é a compaixão. E a natureza da compaixão é o vazio. Esses dois surgem inseparavelmente.

MQB: Também se fala sobre a bem-aventurança que surge com a realização da grande perfeição.

CTR: A bem-aventurança surge com o conhecimento da verdadeira natureza, mas a bem-aventurança é uma das três experiências que podem ser um obstáculo à nossa prática.

Uma vez que tenhamos nos livrado do desejo, da ignorância e da raiva, os venenos da mente, chegamos ao outro lado e temos experiências de felicidade, clareza e estabilidade. É como uma gangorra. Mas precisamos encontrar o centro.

Podemos nos apegar à clareza quando parece que conhecemos o passado e o futuro, podemos ver através das paredes e por grandes distâncias. No entanto, isso não é iluminação. É apenas um tipo de experiência de meditação.

Às vezes temos a experiência da estabilidade. Esta é a experiência em que a mente permanece sem pensar. Mas, novamente, esta é uma experiência temporária. Às vezes meditamos e temos experiências felizes, tão felizes que se torna difícil fazer qualquer coisa.

As experiências de felicidade, clareza e estabilidade em si não são obstáculos, mas o apego a estas experiências é um obstáculo. Porque essas experiências não são o objetivo. Elas são temporárias e vão se transformar. Portanto, é importante não ter apego ou aversão a elas, não fazer delas um grande alarido, mas simplesmente seguir em frente8Keep going, uma expressão comum em língua inglesa que Chagdud Rinpoche transformou em instrução direta.. Tudo precisa ser cortado.

O apego a essas diferentes experiências de meditação cria carma. Se tivermos apego à bem-aventurança, isso cria carma para o renascimento no reino dos deuses, o reino dos “deuses do desejo”. Se tivermos apego à clareza, ela produz carma para o renascimento no reino dos “deuses da forma”. E se tivermos apego à estabilidade da experiência não dual – não à visão, mas à experiência – então isso produz o renascimento no reino da não forma. Então, isso significa que todas as coisas, sejam elas ruins ou aparentemente boas, precisam ser cortadas. É por isso que temos que ter habilidade na aplicação dos métodos. Mas se alguém realmente conhece a visão, a meditação e a ação, e realmente tem o estado desperto não dual, realmente aplica os métodos da grande perfeição com diligência, esta pessoa pode alcançar a realização e a iluminação completas em sete anos, ou cinco anos, ou três anos. Pode ser tão rápido assim, mas isto requer uma diligência incrível e a aplicação completa desses métodos hábeis.

MQB: Ao longo dos anos tem havido algumas divergências entre os budistas tibetanos e Theravada sobre quem possui o verdadeiro darma ou o que constitui meios hábeis. Como você vê essa disputa?

CTR: Acho que é apenas uma questão de comunicação. Recentemente, em Los Angeles, encontrei-me com alguns velhos monges birmaneses, estudiosos muito bons. E eles realmente não acreditavam no budismo mahayana ou vajrayana. Eles realmente não achavam que estas coisas fossem verdadeiros caminhos do darma. Mesmo assim, algumas pessoas nos convidaram para nos reunirmos, já que éramos todos professores budistas, e então fomos comer juntos. Durante a refeição, esses monges não fizeram perguntas, mas algumas outras pessoas fizeram perguntas, e então conversei um pouco. E depois um desses monges realmente me agradeceu, porque ele disse que antes não acreditava no mahayana ou vajrayana, mas que agora havia surgido em sua mente a possibilidade de que talvez houvesse outros métodos realmente eficazes e que também fossem o verdadeiro Darma do Buda.

Traduzido por Padma Dorje em 2023. As notas de rodapé são acréscimos do tradutor. Chagdud Rinpoche veio para o Brasil em 1995, vindo a atingir o parinirvana (honorífico para o falecimento de um grande professor) em condições extraordinárias em novembro de 2002. Rinpoche conduziu retiros dzogchen todos os janeiros, por um mês, algumas vezes 45 dias, enquanto morou por aqui, e iniciou muitos brasileiros nesta prática — e muitos mais em sua preparação, o ngondro. Estes retiros dzogchen em Três Coroas/RS seguem conduzidos por seu filho, Tromge Jigme Rinpoche, quase todos os janeiros desde 2003. O trabalho de Rinpoche é continuado por seu filho, sua esposa Chagdud Khadro, muitos de seus alunos, alguns deles reconhecidos como lamas, e também por seu renascimento reconhecido, Chagdud Yangsi, que ainda está em treinamento na Ásia. Mais informações no site do Chagdud Gonpa.


1. ^ Texto original em inglês.

2. ^ Práticas preliminares, o ngondro, que costumeiramente inclui acumulação de prostrações e mantras no contexto de uma sadhana de guru ioga específica.

3. ^ Wangkur, concessão de poder, frequentemente traduzido como “iniciação”.

4. ^ Non-dual awareness, gnyis med kyi blo, sinônimo de rigpa.

5. ^ Awareness.

6. ^ Naked awareness, rig pa rjen pa/gcer bu.

7. ^ Mahasandhi, dzogchen.

8. ^ Keep going, uma expressão comum em língua inglesa que Chagdud Rinpoche transformou em instrução direta.


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