Viver o Momento
“Viver o momento”, sem mérito, é viver no samsara.
É viver um momento de merda.
“Viver o momento”, sem inteligência, é viver como um animal.
É viver leitura de autoajuda de baixa qualidade, tal como Eckhart Tolle.
“Viver o momento”, fixado na não conceitualidade, é ser uma pedra.
É viver o romantismo zen da “não mente”, como o do fajuto D. T. Suzuki.
“Viver o momento”, como um adolescente teimoso, é apenas gerar um conceito de momento e outro conceito de vida.
É estar cheio de conceitos enquanto se guarda o conceito de ser “não conceitual”.
“Viver o momento”, como um slogan batido, é chutar um monumento sagrado.
É prostituir o Buda como lifestyle coach.
“Viver o momento”, sem sabedoria, é meditação secular.
Apenas uma pausa frívola da confusão da mente.
“Viver o momento”, sem linhagem, é só relaxamento.
Um instante de alívio que se dissipa imediatamente.
Ir além de passado, presente e futuro, e não se distrair, sem esforço, requer uma coleção imensa de mérito unido com a sabedoria, e devoção por uma linhagem pura. Não é uma meditação momentânea, nem é um cultivo deliberado.
Desembaraçado, além da noção de meditação, não se guarda conceitos arbitrários sobre momentos ou vida e morte. Estar receptivo as instruções que apontam diretamente a natureza da realidade e não ter esperança e medo é estar livre das causas e condições. Quando isso não é possível, surge a necessidade das acumulações de mérito e sabedoria.
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Citações budistas curtas
Estas frases costumavam ir, uma delas escolhida aleatoriamente pelo programa, ao fim de qualquer email que eu mandasse. Muitas vezes as pessoas tomavam como indireta, algumas até ficavam bravas. Aí eu tinha que explicar o sentido de aleatório... e carma. haha. Recuperei do último backup em mídia ótica que fiz, em 2008. As utilizava como taglines no The Bat (cliente de mail que usei por alguns anos). Esqueci completamente delas quando migrei para o Thunderbird. Imaginava que estivessem em algum .txt perdido. Quando fui recuperar, procurei por um tempo procurei em vão por todos meus HDs, usando diversas combinações de palavras que eu sabia estarem presentes... e nada. Aí achei nesse DVD de 2008.
Notas sobre o Encontro Ocidente e Oriente na PUC-RS
Apresentação que fiz sobre algumas das distorções do budismo.
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