Algumas vezes as descrições do mundo pelo budismo parecem injustas. Porém, o Buda não tem nada a ver com o que acontece, ele apenas reconhece as coisas como elas são -- ele não criou nada, nem é responsável por nada. Além disso, é importante cultivar o coração autêntico da tristeza.

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Mesmo com o inigualável mérito de reconhecer o valor e a profundidade no darma, isso pode ser perdido a qualquer momento.

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Como fazer surgir urgência na prática, e por que ela é realista.

Os textos dizem que o mero entendimento intelectual é como um remendo, pode cair a qualquer momento. Muitas vezes o nosso mérito não é suficiente para lidar com os obstáculos intelectuais, emocionais e externos que surgem, e abrimos mão do único refúgio. Como é isso?

Na visão budista, é muito fácil nascer animal ou em pior circunstância, sem nenhuma chance de ser capaz de reconhecer ou praticar o Darma do Buda. E se nascemos humanos, é muito difícil ter o mérito de encontrar, ver valor e oportunidade de se engajar no darma como praticante. A chance de ter um nascimento dotado das liberdades e vantagens na próxima vida é muito pequena. Pior do que isto, mesmo nessa vida pode ser que ainda não tenhamos usufruído totalmente dessa oportunidade, e, se a temos em certa medida, podemos perdê-la com grande facilidade. Como fazer para não perder o darma e aumentar a chance de reencontrá-lo, caso não atinjamos realização nessa vida?

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