Por que o nascimento humano é uma oportunidade tão rara?

Os ensinamentos budistas dizem que é muito difícil nascer como ser humano. Por que isso é assim?

Essa dificuldade é enfatizada em alguns ensinamentos budistas, que reforçam a necessidade de aproveitar a vida humana o máximo para o desenvolvimento espiritual, pois seria uma oportunidade rara.

Há dois motivos:

1) o nascimento humano é numericamente raro, comparado com outros reinos. Mesmo o reino dos animais, que podemos ver, tem uma infinitude de seres capazes de sentir dor e prazer, felicidade e sofrimento, para cada ser humano. Na visão budista, além do reino animal, na mesma proporção que há entre o reino humano e o reino animal, há o reino dos fantasmas famintos (pretas). Isto é, para cada animal, há um enorme número de pretas. E para cada preta, há um enorme número de seres nos infernos. Ainda há um certo número de seres nos reinos superiores (devas e asuras). Então, probabilisticamente, o nascimento humano é raro.

2) o nascimento se dá como o sonho durante a noite. Da mesma forma que não temos muito controle sobre o que vamos sonhar, nascemos em qualquer lugar de acordo com causas e condições semi-aleatórias (totalmente aleatórias na nossa percepção ignorante, mas surgindo por causas e condições). Apenas o cultivo de hábitos mentais específicos, na meditação, reduzindo as aflições mentais, possibilita uma maior chance de ser menos levado por impulsos na hora da morte, e assim tender a um renascimento afortunado. Seja o renascimento extremamente afortunado no reino humano, que permite a prática espiritual pela combinação de sofrimento e felicidade específica que há aqui, como o renascimento em reinos mais felizes, em que não há espiritualidade, mas pelo menos não há tanto sofrimento.

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Mais raro que Tim Maia Racional primeira prensa

• As Palavras do meu Professor Perfeito, livro de Patrul Rinpoche

• Existe budismo sem renascimento? (texto de Padma Dorje no Buda Virtual com o mesmo assunto do vídeo).

• Seriam os reinos budistas apenas metáforas? (texto de Padma Dorje no Buda Virtual com o mesmo assunto do vídeo).

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