Breve Explicação dos Doze Elos por Longchen Rabjam
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Devido a nosso estado desperto atemporal ter lampejado a partir da "base", mas não ter ainda amadurecido através de perceber-se como de fato é, vagamos pelos três reinos ao longo da cadeia de doze causas interdependentes:
(1) Quando as "aparências da base" surgem da "base", a cognição mental surge do poder do estado desperto atemporal, e como esta (cognição) é acompanhada pelo não reconhecimento de sua própria essência, é não iluminação [ignorância, cegueira, delusão fundamental] (tib. ma rig pa sct. avidya).
(2) Da qual surgem as delusões, e este é o fator de composição [marcas, escaras, cicatrizes] (tib. 'Du Byed , sct. samskara)
(3) Do qual surgem os reconhecimentos dos diversos objetos, e estes são as consciências (tib. rNam Shes , sct. vijnana)
(4) (Das quais surge) a distinção (dos objetos) por designações tais como "este é um objeto" e "esta é uma aparência", e então a consciência valida os objetos nomeados como formas. Trata-se da delusão primária sobre os existentes (samsara), é nome-e-forma (Ming-gZugs, nama-rupa).
(5) Da qual surgem os sentidos e as projeções na direção dos seis objetos, e estas são as seis fontes [os seis órgãos dos sentidos] (sKye mCh'ed Drug, shadayatana).
(6) Dos quais surge a validação dos objetos, e isto é contato (entre objetos, faculdades, e consciências) (Reg Pa, spasha).
(7) Do qual surge experiências de apego, aversão e neutras, e isto é sensação [preferências, tendências] (Tshor Ba, vedana).
(8) Da qual surge impulsos com relação aos objetos, e isto é desejo [sede, ânsia, craving, fissura] (Sred Pa, trishna).
(9) Do qual surgem o apanhador e a posse dos objetos, e isto é apego ["agarramento", grasping] (Len Pa, upadana).
(10) Do qual surge a (formação de) aparências incertas e as experiências de numerosas delusões, e isto é existência [vir-a-ser] (Srid Pa, bhava).
(11) Da qual surge existência no reino do desejo, da forma e da não forma, e isto é nascimento (sKye-Ba, jeti).
(12) Do qual surge velhice e doença até a morte (e isto é velhice e morte) (rGa-Shi, janamarana ).
Através deste processo, vagamos indefinidamente pelo samsara.
Retirado, traduzido e levemente adaptado de "The Practice of Dzogchen", textos de Longchen Rabjam traduzidos, escolhidos e comentados por Tulku Thondup. Parte II, capítulo "Como Samsara e Nirvana se Originaram da 'Base' como 'Aparências da Base' de acordo com os ensinamentos mais internos do Dzogpa Chenpo" ("How Samsara and Nirvana Originated from the 'Basis' as 'the Appearences of the Basis' According to the Innermost Dzogpa Chenpo Teachings". Traduções do texto raiz de Longchen Rabjam no Tshig Don Rin Po Ch'e'i mDzod.
Traduzido em 2002 por Padma Dorje.
![Pema Chodron é uma monja estadunidense da linhagem Kagyu do Budismo Tibetano, e é diretora da Abadia Gampo, em Cape Breton, Nova Scotia. Foi aluna do falecido Chogyam Trungpa Rinpoche e em 1974 recebeu ordenação como noviça de Sua Santidade Gyalwa Karmapa. A editora Helen Tworkov conduziu esta entrevista para a Tricycle em Nova Scotia em Junho de 1993.](/img/lead/alem-do-certo-e-do-errado.webp)
Além do Certo e do Errado
Pema Chodron é uma monja estadunidense da linhagem Kagyu do Budismo Tibetano, e é diretora da Abadia Gampo, em Cape Breton, Nova Scotia. Foi aluna do falecido Chogyam Trungpa Rinpoche e em 1974 recebeu ordenação como noviça de Sua Santidade Gyalwa Karmapa. A editora Helen Tworkov conduziu esta entrevista para a Tricycle em Nova Scotia em Junho de 1993.
![Este é o resumo de um comentário sobre a Prece Vajra de Sete Linhas intitulado Padma Karpo (Lótus Branca), escrito por Mipam Rinpoche Namgyal (1846-1912), um reconhecido erudito da tradição Nyingma do Budismo Tibetano.](/img/lead/o-significado-da-prece-de-sete-linhas.webp)
O Significado da Prece de Sete Linhas
Este é o resumo de um comentário sobre a Prece Vajra de Sete Linhas intitulado Padma Karpo (Lótus Branca), escrito por Mipam Rinpoche Namgyal (1846-1912), um reconhecido erudito da tradição Nyingma do Budismo Tibetano.