Jack Kerouac e o Budismo

“Já leu o livro Os Vagabundos do Dharma The Dharma Bums' de Jack Kerouac? Qual a ligação deste livro com o darma?”
Basicamente Kerouac se interessou pelo budismo por um período nos anos 50, até uns 5 anos antes de sua morte, no fim dos anos 60. O conhecimento de budismo dele era superficial, e um tanto distorcido.
Esse livro é da primeira fase de deslumbre dele em contato com alguns textos budistas — ele não chegou a conhecer um professor ou ouvir uma palestra (exceto de D. T. Suzuki, que não é um professor budista reconhecido, e tem problemas graves), ou sequer fazer prática em grupo.
Allen Ginsberg, no entanto, lá pelos anos 70 finalmente veio a consolidar o entendimento do budismo e seguir um professor, se tornando alguém que tinha uma noção leiga, mas válida, do budismo, e um praticante.
Eu não tomaria Dharma Bums como indicador de qualquer coisa sobre o dharma, apenas um indicador do interesse de Kerouac e outros beats no assunto. Um dos personagens no livro é inspirado em Gary Snyder, que viveu um tempo no Japão e também é (está vivo) hoje um bom praticante e conhecedor (embora nos anos 50, seja difícil precisar exatamente o quanto ele já entendia, e ele foi sem dúvida caricaturado no livro de Kerouac.)
• Leia tembém 3a. onda: A distorção dos descolados.


Carta Aberta à Comunidade Budista
Em 1993 um grupo de professores ocidentais se encontrou com o Dalai Lama para discutir problemas ligados a transmissão do darma para o mundo moderno.

Spoilers do Darma
Por que certos ensinamentos budistas requerem discrição, e não devem ser ensinados em público?

A beleza da futura Dalai Lama:
budismo e feminismo
Embora o budismo tenha ao longo de sua história muitas vezes corroborado visões machistas , há também motivos para regozijar com a presença do feminino na tradição.

Spoilers do darma:
arruinando a própria prática (e a dos outros)
Por que devemos ser discretos com certos ensinamentos, e qual é o sentido do segredo no budismo.